Para os amantes das uvas, saber quais foram aqueles que receberam a premiação dos melhores vinhos do mundo é algo muito importante. Afinal, grande parte dos consumidores da bebida buscam pelos nomes premiados para provarem e conferirem se são realmente dignos da premiação. E decidir quem leva os títulos, com certeza, não é uma tarefa fácil.
O site da WRWS (Wolrd Ranking of Wines & Spirits) reúne o resultado de todos os concursos internacionais de vinho para separar uma lista dos melhores vinhos do mundo daquele ano. Dentre as 147 marcas encontradas na lista de 2018, 3 delas são brasileiras.
No nosso outro post sobre vinhos, lhe apresentamos os 3 tipos básicos de vinhos e as diferenças entre o vinho fino e o vinho de mesa. Hoje, antes de lhe passar a lista dos melhores vinhos do mundo, vamos apresentar algumas dicas sobre a bebida. Acompanhe.
Não adianta você ter uma grande coleção dos melhores vinhos do mundo se você não souber como guarda-los, não é mesmo? É comum que pessoas que demonstram grande interesse pela bebida tenham uma grande quantidade de garrafas que foram adquiridas com o passar dos anos. O que muitas dessas pessoas não sabem é que existe uma forma correta para armazenar esses vinhos.
Para garantir que sua bebida esteja sempre em ótimas condições de consumo, é importante estar atento a 5 fatores:
A temperatura de armazenamento dos vinhos deve ser sempre entre 12 e 14ºC. Porém, se a temperatura local for um pouco mais alta do que isso e seus vinhos forem comprados para consumo imediato (dias, semanas ou até mesmo poucos meses), não há problema nisso.
Mas, é importante evitar temperaturas maiores do que 25ºC mesmo que durante poucos dias. Isso porque o envelhecimento dos vinhos pode se acelerar e você corre o risco de perdê-los mais facilmente.
Além do ambiente ser fresco, atente-se para que a temperatura seja constante. A bebida é bastante sensível a variações extremas de temperatura, e não é indicado que os vinhos sejam colocados em locais que sofram com essas diferenças.
Recomenda-se posicionar os vinhos fechados com rolhas de cortiça natural em posição horizontal. Dessa maneira, a rolha sempre estará em contato com o líquido e não ressecará. Caso a rolha acabe ressecando, existe a possibilidade de uma quantidade de ar invadir a garrafa e oxidar a bebida.
Já no caso de vinhos fechados com tampas de rosca ou rolhas sintéticas, o seu armazenamento pode ser feito na vertical sem nenhum problema. Isto é, em pé.
Outro ponto importante é proteger as garrafas de vinho contra a luz natural ou artificial, já que elas podem acabar aquecendo o vinho e alterando seus aromas e sabores. Isso explica porque as caves das grandes vinícolas são escuras.
No caso dos brancos e rosés, que normalmente são colocados em garrafas transparentes, a exposição do líquido à luz aumenta e demanda um cuidado especial com esses dois tipos de vinho.
Lugares que contam com muitas vibrações e trepidações não são considerados ideais para o armazenamento de vinhos. Quando os vinhos sofrem agitações constantes, seu envelhecimento se acelera graças às reações químicas que acontecem no líquido.
Evite, também, trocar a garrafa de lugar ou manuseá-la o tempo todo. O vinho é uma bebida que gosta de repouso absoluto, então, deixe-o descansando.
O local de armazenamento deve ser sempre bem arejado. Locais fechados e abafados aumentam as chances do surgimento de fungos, e isso poderia acabar afetando a rolha e estragando o vinho.
Você já deve ter escutado aquela famosa frase que diz que quanto mais velho for o vinho, melhor ele fica, não é? Bom, isso não é bem assim. Embora alguns possam, sim, ser armazenados por muito tempo para adquirir sabor, quando abertos, a história muda por completo.
O contato com o ar dá início ao processo de oxidação da bebida. Depois de aberto, o oxigênio consegue ultrapassar os poros das rolhas e contribui para uma lenta evolução dos vinhos de guarda. Mesmo que esse oxigênio chegue dentro da garrafa em uma quantidade pequena, é o suficiente para acabar rapidamente com a bebida.
Girar a taça para liberar os aromas dos vinhos é exatamente um ato que faz a bebida evoluir através do contato excessivo com o ar.
O primeiro fator que você deve levar em conta é o tempo de armazenamento do vinho após abri-lo. E esse fator está totalmente ligado com o tipo de vinho que foi aberto, embora, no geral, possamos dizer que a bebida dura uma média de 3 dias quando conservado de forma adequada.
Dura de 1 a 2 dias dentro da geladeira com tampa. Por se tratarem de bebidas que contém gás e serem frescos, essas características somem em pouco tempo após a sua abertura. O que são produzidos pelo método champenoise, porém, duram mais do que os produzidos pelo método charmat.
Dura 3 dias dentro da geladeira com tampa. A tendência é que dure mais do que os vinhos brancos encorpados, já que sua acidez é mais elevada.
Dura de 2 a 3 dias dentro da geladeira com tampa. Pelo seu grande contato com oxigênio durante o processo de maturação dentro dos barris, tendem a durar menos tempo após aberto.
Dura 3 dias dentro da geladeira com tampa. Seu tempo de duração menor em comparação aos tintos encorpados é explicado devido à falta de taninos nesse tipo de bebida.
Dura de 3 a 4 dias na geladeira com tampa. Quanto maior for a quantidade de taninos e acidez dentro da bebida, maior será o seu tempo de duração.
Dura de 15 a 20 dias dentro da geladeira com tampa. O seu grande tempo de duração está ligado diretamente com a grande quantidade de açúcar e adição de álcool vínico.
Caso você possuir uma adega de vinhos, o melhor lugar para guardar suas garrafas abertas é dentro dela. Porém, elas podem, também, ser armazenadas dentro da geladeira sempre tampadas, já que outros alimentos dentro do refrigerador podem acabar transferindo cheiros e sabores para a bebida.
Caso não seja possível utilizar a mesma rolha, procure tampas específicas para vinhos tranquilos e espumantes, e evite colocar a garrafa na porta. O movimento diário agitará o líquido, contribuindo para a sua oxidação mais rápida.
Prefira guardá-lo em pé, já que a posição deitada deixa uma maior parte da superfície do líquido em contato com o ar dentro da garrafa. Opte por conserva-las em pequenas garrafas de 187 ou 350 ml para manter a bebida em mínimo contato com o ar.
Certamente, tratando-se de vinhos, você já ouviu falar sobre harmonização. Mas, combinar vinhos com comida não deve ser algo feito de maneira aleatória, já que existem algumas orientações básicas para que essa harmonização seja feita de maneira correta.
Harmonizam muito bem com entradas, saladas, petiscos e algumas frutas e sobremesas, dependendo da doçura do espumante.
Por serem mais delicados, sua harmonização é feita com pratos leves como saladas, aves, peixes e frutos do mar. Porém, massas ao molho branco e queijos de massa mole também são uma ótima companhia para a bebida.
Carnes vermelhas, queijos de massa dura e massas ao molho vermelho são os acompanhamentos ideais para esse tipo de vinho.
Boas companhias para sobremesas em geral e queijos azuis.
Embora as orientações básicas sejam úteis na hora de harmonizar os pratos, há alguns fatores que não são levados em consideração no caso de pratos mais específicos. Por exemplo: combinar vinhos tintos com carnes vermelhas.
Existem diversos tipos de cortes de carnes, assim como existem inúmeros estilos de vinhos tintos com características diferentes umas das outras. Por isso, existem algumas orientações mais precisas de acordo com alguns aspectos individuais do alimento e da bebida.
Usando novamente o exemplo da carne vermelha com o vinho tinto, imagine que escolhemos um prato com molho de carne moída, carne de panela não muito condimentada ou almôndegas. Essas carnes não são muito pesadas e seus sabores não são muito intensos.
Por isso, nessa situação, o vinho escolhido deve se igualar à leveza da carne e seu sabor também não deve ser muito intenso.
Mas se optarmos por uma picanha assada com grossa camada de gordura, por exemplo, elevamos o peso da carne e intensidade do sabor. Isso significa que o vinho deve acompanhar esses dois fatores.
O mesmo vale para vinhos brancos: peixes crus e grelhados são mais leves e menos intensos do que camarões ou lagostas, por exemplo.
O sal é um ingrediente que harmoniza muito bem com a maioria dos vinhos, pois ajuda a suavizar alguns elementos como ovos e cogumelos que são de difícil harmonização. Ao combinar um vinho com um prato salgado, sentimos que a bebida adquiri um sabor mais agradável no paladar. O vinho fica menos amargo e ácido, e mais rico.
Já no caso do açúcar, é preciso um pouco mais de atenção. Principalmente para os secos, o ingrediente pode ser um vilão. Pratos muito doces mascaram o sabor frutado de um vinho, elevando sua acidez.
Além disso, a bebida pode ficar com o álcool em maior evidência e mais amargo. Para harmonização com doces, o ideal são os vinhos com um nível elevado de doçura.
Exatamente como o sal, a acidez na comida é excelente para harmonizar com vinhos. Mas, é importante que o vinho seja igualmente ácido para que a bebida não pareça sem vida no paladar.
A acidez dos alimentos equilibra-se com a acidez do vinho e suaviza o efeito. A doçura e o sabor frutado de um vinho é realçado em combinação com pratos mais ácidos, o que faz com que esse tipo de vinho também seja uma ótima opção para esses pratos.
Essa é uma combinação que requer cuidado, já que sabores amargos se juntam uns com os outros. Quando combinamos um prato muito amargo com um vinho de certo nível de amargor, o sabor amargo pode se intensificar ainda mais.
O ideal nesse caso é escolher vinhos brancos ou tintos com baixos níveis de taninos.
Pratos apimentados tendem a ficar mais picantes quando combinados com o álcool dos vinhos, e a bebida pode ficar mais amarga e ácida e com seus sabores diminuídos. Para esse tipo de comida, opte por tintos com baixos níveis de taninos, vinhos de baixo teor alcoólico e ricos em doçura e sabores frutados.
Comidas oleosas e gordurosas conversam bem com vinhos de acidez elevada, já que ela combate a gordura e limpa o palato. Assim, a sensação de comer aquele prato é mais agradável. A gordura também é responsável por suavizar os taninos dos vinhos tintos, o que os torna menos secos e adstringentes.
Confira mais sobre como fazer harmonização de vinhos:
Elaborado com uvas Moscato, o primeiro vinho que escolhemos da lista dos melhores vinhos do mundo aapresenta cor amarelo-esverdeado, aromas adocicados com notas florais e de mel. Ideal como acompanhamento de sobremesas como tiramisu, cheesecake e fondue de chocolate, além de ir bem com queijos como gorgonzola e roquefort.
Produzido com uvas Chardonnay, a bebida brasileira também está no ranking dos melhores vinhos brasileiros. Sua cor é amarelo palha com reflexos dourados, perlage de borbulhas finas e aromas delicados e potentes como pêssego e maçã madura.
Pode ser consumido em combinação de pratos estruturados e condimentados, massas com molhos apimentados e fortes, risotos diversos, carnes gordurosas e carnes de caça.
Considerado um vinho de sabor intenso, tem notas suave, sabor frutado e coloração avermelhada. Produzido a partir de uvas Shiraz/Syrah e Malbec. Harmoniza bem com carnes vermelhas, comidas picantes, queijos maduros e aves.
O vinho argentino Gran Mascota também recebeu uma posição no raking de melhores vinhos do mundo. Produzido com uvas Cabernet Sauvignon, possui sabor frutado que remete a frutas silvestres. É um vinho que acompanha bem carnes vermelhas e aves.
Vinho produzido com uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Malbec, tem sabor frutado que lembra cerejas e ameixas secas, além de especiarias como páprica. Apesar de ser considerado um vinho forte e picante, é balanceado no paladar. Sua cor é avermelhada com tons de roxo escuro. Harmoniza com massas, carnes vermelhas e aves.
Confira a lista completa dos melhores vinhos do mundo de 2018.
Agora que você conheceu os melhores vinhos do mundo de 2018 e como você pode harmonizá-los com a comida, invista em novas garrafas para fazer combinações com seus pratos. Vale lembrar que quanto mais você degusta dos vinhos, mais você passa a conhecê-los para harmoniza-los melhor com cada sabor específico.
E então, pensando em aumentar sua coleção de garrafas ou provar um dos melhores vinhos do mundo de 2018? Confira as ofertas da Superbid!
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