O desgaste que o tempo e o uso causam nos pneus dos carros fazem com que eles precisem de uma reposição periodicamente. Embora em algumas situações o veículo precise de pneus novos para a reposição, alguns modelos podem ser reutilizados após uma recauchutagem, recapagem ou remoldagem. Mas você sabe o que esses termos significam?
Existem três maneiras diferentes para reaproveitar o seu pneu. No entanto, cerca de 80% dos pneus que podem ser submetidos a esses processos, ou seja, cerca de 20% não poderão ser usados novamente.
A explicação é que os arames de metal no interior de alguns dos pneus apresentariam problemas, o que compromete a estabilidade. Para que você possa contribuir para a preservação do meio ambiente e não precise descartar o material, é importante estar atento ao nível indicado na barra de desgaste do seu pneu. Assim, você não o utiliza até estar completamente inaproveitável.
Para que você entenda melhor como os processos de reutilização de pneus funcionam, separamos as diferenças entre recapá-los, recauchutá-los e remoldá-los. Mas, antes disso, confira algumas dicas de como saber a hora de trocar seus pneus e a consequência de andar com pneus carecas!
O primeiro sinal de que está hora de trocar os pneus é o desgaste. Esse é considerado um dos problemas mais fáceis de perceber e pode causar danos muito comuns e perigosos. Como esse desgaste tem um início suave e vai piorando gradativamente, é importante estar atento e trocar o pneu com antecedência. Isto é, antes que chegue a um estado críticos.
Para isso, verifique o nível de desgastes dos pneus frequentemente. Embora a recomendação é que se faça a troca das peças a cada 60 mil quilômetros rodados, alguns fatores, como as vias em que você transita, podem aumentar ou diminuir o tempo de vida útil dos pneus. Sendo assim, fique de olho no indicador de desgastes dentro dos sulcos da sua superfície.
Quando esse indicador estiver na mesma altura da banda de rodagem, você deve fazer a troca dos pneus o quanto antes. Essa altura normalmente mede 1,6 milímetro.
É comum que alguns pneus sofram desgastes em regiões isoladas. Isso pode indicar que a roda está desbalanceada ou mal alinhada. Verifique com um mecânico se há algum problema no veículo caso notar corrosões em apenas um dos lados da borracha.
Como dito antes, a vida útil de um pneu varia de acordo com diversos fatores. Alguns deles são: pressão, segurança, manutenção e temperatura. Sendo assim, sinais de envelhecimento podem aparecer a qualquer instante. Mantenha sempre a sua atenção em pequenos detalhes que possam indicar uma necessidade de troca. Vale lembrar que pneus que contam com mais de cinco anos de uso devem ser inspecionados uma vez por ano, no mínimo.
Os furos podem ser um sinal preocupante de que está na hora de fazer a troca do seu pneu. Afinal, por contar com uma alta resistência e durabilidade, os pneus modernos não costumam apresentar furos facilmente. Isso nos leva a crer que há a possibilidade de existir danos menos visíveis ou até mesmo internos.
Esses problemas podem acontecer por motivos diversos, como cacos de vidros nas vias ou desgaste da borracha.
Caso você note que um dos seus pneus foi perfurado, é importante que você o leve até um especialista para que ele avalie a possibilidade de um reparo. Além disso, ele também investigará os motivos do furo e se há algum problema tanto no veículo quanto na parte interna do pneu.
As estradas pelas quais você dirige têm grande influência na durabilidade do seu pneu. Além do exemplo que demos sobre os cacos de vidros, ainda vale citar os buracos e pedras no meio do caminho.
O recomendado é optar por ruas e estradas que apresentem boas condições. É importante que o caminho que você faz todos os dias não traga muito impacto aos pneus. Porém, sabemos que isso nem sempre é possível. A dica para esses casos é checar o estado de cada um dos pneus após trajetos feitos em asfaltos em más condições. Especialmente as vias esburacadas.
Sempre que um pneu apresenta bolhas ou inchaços em sua lateral, é um sinal de que o quadro interno da peça está comprometido. Isto é: provavelmente encontra-se rachado. Isso faz com que a pressão do ar alcance as camadas externas, que por sua vez, são flexíveis. Como resultado, temos bolhas e inchaços.
A baixa pressão dos pneus ou a passagem por buracos em vias podem contribuir para o surgimento do problema. Esse dano é um sinal de que a integridade estrutural da peça está consideravelmente reduzida. Rodar com o pneu nessa situação pode resultar em falha súbita e até mesmo explosões, principalmente se o carro estiver em velocidades elevadas.
A aquaplanagem é o fenômeno causado quando um veículo passa sobre uma camada de água ou líquido e os pneus acabam perdendo o atrito com o asfalto. Com isso, o carro desliza e o condutor perde o controle do automóvel. Embora possa acontecer com qualquer pessoa, aqueles que possuem pneus carecas estão mais propensos a sofrerem esse problema.
Um dos principais perigos de um pneu com desgastes é a perda de aderência ao solo. Como consequência, o condutor acaba percorrendo uma distância muito maior antes de conseguir frear o veículo totalmente. Essa situação pode acabar em acidentes, uma vez que ao pisar no freio para evitar uma colisão o carro pode demorar mais do que o esperado até parar completamente.
Quando os pneus apresenta problemas, o motorista nota uma instabilidade e desconforto na hora de dirigir. Isso porque, em alguns casos, o carro faz pequenos desvios involuntários, comprometendo a direção do automóvel. Esse problema também pode causar acidentes e colisões de trânsito.
Além de colocar a vida do condutor e terceiros em perigo, rodar com um pneu que apresenta problemas pode resultar em multa. A prática é considerada uma infração de trânsito de natureza grave com penalidade de multa e pontos na CNH.
Quando é feita a recapagem de um pneu, realiza-se apenas a substituição da borracha desgastada da banda de rodagem em contato com o solo. Esse tipo de reutilização é feita exclusivamente em pneus de transporte de carga como caminhões e ônibus. O processo pode ser realizado tanto a frio como a quente.
No processo a quente, é usado o camelback, uma banda de rodagem que no processo de vulcanização se juntará ao pneu. A temperatura usada é a de 150ºC. Já na recapagem feita a frio, a temperatura chega até os 115ºC e a banda utilizada é pré-moldada. Ou seja, ela já está ponta para ser aplicada na carcaça do pneu.
Nesse caso é feita a substituição tanto da borracha desgastada da banda de rodagem, como dos ombros da carcaça dos pneus. Da mesma forma como acontece na recapagem a quente, a temperatura chega até os 150ºC e também é feita uma aplicação do camelback.
Por fim, temos a remoldagem, em que é feita a substituição de toda a banda de rodagem e os flancos. Além disso, toda a parte externa do pneu é revestida com uma nova camada de borracha. Nesse processo de reutilização, as informações do pneu original como data de fabricação índice de velocidade, capacidade de carga e nome do fabricante são totalmente eliminadas.
Ele também é um processo feito a quente, e pode ser conhecido, também, como remold.
Como todos sabemos, os pneus perdem a qualidade com o passar do tempo. O comum é que o exterior apresente sinais de desgastes e problemas, enquanto o interior ainda está em boas condições. Fazendo a remoldagem, recauchutagem ou recapagem desses pneus, sua parte externa pode ser “consertada”.
Apesar de não garantir a qualidade e segurança de um pneu novo, fazer a reutilização da peça pode sair por um preço bem mais acessível. Em alguns casos, o valor chega a ser 50% mais barato que um novo.
Contudo, eles são indicados apenas para o uso urbano e em velocidade que não ultrapasse 90 km/h. Isso contribuirá para que você não tenha problemas com os pneus reutilizados. Vale lembrar, também, que eles possuem vida útil inferior à de um pneu novo. Estima-se que pneus que tenham passado pela recauchutagem, recapagem ou remoldagem durem cerca de 30% menos.
Sabendo disso tudo, fica difícil estabelecer um parâmetro. Afinal, o que pode valer a pena para algumas pessoas, pode sair como um prejuízo para outras. A nossa dica é que você analise as suas necessidades e as vantagens de um pneu reutilizado. Só assim você poderá decidir se vale a pena ou não submeter seu pneu ao processo, ou adquirir um novo.
Lembre-se de que é muito importante atentar-se aos desgastes e possíveis sinais de necessidade de troca dos pneus. Rodar com a peça defeituosa pode causar várias consequências graves, além de multas e pontos na carteira.
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